
Uma espécie ameaçada em todo o mundo; sofreu um forte declínio desde o século 18 devido à agricultura extensiva no meio em que ocorre, e pela crescente pressão humana.
A Abetarda-comum Otis tarda é uma ave da ordem dos gruiformes, da dimensão de um perú, mas mais pernalta. Os machos são bastante maiores do que as fêmeas.
Aa abetardas são aves de médio a grande porte, desde os 50 cm de comprimento da abetarda-de-asa-preta aos 120 cm da abetarda-gigante.
O bico é rectilíneo e de comprimento médio, sendo ligeiramente achatado na base. As pernas são altas e terminam em patas com três dedos. A cauda é curta e as asas são compridas e largas, terminando em penas de voo primárias bem destacadas, que dão a impressão de dedos.
Os sexos são habitualmente diferentes. A plumagem varia de acordo com a espécie entre tons de castanho, cinzento, preto, branco e combinações.
As abetardas são aves de modo de vida solitário, em casais ou pequenos grupos familiares. São omnívoras e alimentam-se sobretudo de invertebrados, sementes e cápsulas.
A maioria do tempo é passado andando lentamente no solo, mas assustam-se com facilidade e fogem em vôos curtos.
A grande parte de espécies de abetarda tem rituais de acasalamento muito elaborados.
Durante a época de reprodução organizam-se em casais monogâmicos ou haréns poligínicos. A nidificação é feita ao nível do solo e o ninho, se existente, é muito simples.
Aa abetardas são aves de médio a grande porte, desde os 50 cm de comprimento da abetarda-de-asa-preta aos 120 cm da abetarda-gigante.
O bico é rectilíneo e de comprimento médio, sendo ligeiramente achatado na base. As pernas são altas e terminam em patas com três dedos. A cauda é curta e as asas são compridas e largas, terminando em penas de voo primárias bem destacadas, que dão a impressão de dedos.
Os sexos são habitualmente diferentes. A plumagem varia de acordo com a espécie entre tons de castanho, cinzento, preto, branco e combinações.
As abetardas são aves de modo de vida solitário, em casais ou pequenos grupos familiares. São omnívoras e alimentam-se sobretudo de invertebrados, sementes e cápsulas.
A maioria do tempo é passado andando lentamente no solo, mas assustam-se com facilidade e fogem em vôos curtos.
A grande parte de espécies de abetarda tem rituais de acasalamento muito elaborados.
Durante a época de reprodução organizam-se em casais monogâmicos ou haréns poligínicos. A nidificação é feita ao nível do solo e o ninho, se existente, é muito simples.
SISÃO: SISÃO - Tetrax tetraxUma ave de médio porte, incluída ecologicamente nas denominadas aves estepárias. Estas aves possuem uma plumagem críptica, que lhes permite passarem despercebidas no meio da erva, nidificam no solo e os pintos nascem já com penas e com capacidade de seguir os progenitores. São gregários a maior parte do ano, ocorrendo em bandos desde uma dezena de aves até algumas centenas. Durante o acasalamento os machos adquirem uma plumagem negra e branca, invulgarmente contrastante, que usam para se exibir em arenas, atraindo fêmeas e expulsando machos rivais.
Onde vive?Vive em meios agrícolas abertos, sem arbustos e com árvores escassas ou ausentes. Mosaicos de cereal de sequeiro, leguminosas, restolhos, pastagens e pousios.
Onde observar o Sisão?É mais abundade na planície alentejana, onde pode ser observado um pouco por todas as zonas desarborizadas. O Sisão é particularmente abundante nas seguintes IBA’s: Castro Verde, Mourão/Moura/Barrancos, Cuba, Vila Fernando/Veiros, Planície de Évora, Reguengos de Monsaraz e Rio Guadiana.
O que come?Os adultos são principalmente herbívoros, consumindo folhas tenras, rebentos, flores e também algumas sementes. Os pintos alimentam-se numa primeira fase de insectos e outros invertebrados do solo, e com o crescimento passam gradualmente para uma alimentação vegetal.
Quando podem ser observados?Durante todo o ano. Na primavera encontram-se dispersos por vastas áreas. Foram do período de reprodução agrupam-se em certos locais tradicionais.
Ameaças?As principais ameaças para o Sisão estão relacionadas com a alteração do uso do solo. A intensificação agrícola é particularmente grave, devido à substituição em larga escala dos mosaicos extensivos por regadio e culturas permanentes. Também o abandono dos campos, traduzido na florestação de terras agrícolas, faz desaparecer o habitat desta espécie. Se não for invertida a tendência actual de florestação e intensificação do uso do solo no Alentejo, a curto ou médio prazo o Sisão será levado para a extinção.
Estatuto de conservação?O Sisão sofreu um declínio acentuado desde o século XIX, tendo-se extinguido em muitos países da Europa. A sua distribuição mundial divide-se actualmente em duas áreas distintas. A Leste parece ser ainda abundante na Rússia e no Cazaquistão. A Oeste, dentro da União Europeia, as maiores populações encontram-se em Espanha e em Portugal, existindo ainda populações relíquia em França e Itália. Em Portugal é classificado como espécie Vulnerável.
LINCE, Lynx Pardinus :Lince IbéricoFelino predador em vias de extinção
Felídeo em perigo de extinção, o Lince Ibérico ou Lynx Pardinus povoou cinco regiões portuguesas: Algarve, Serra da Malcata, Serra de S. Mamede, Vale do Guadiana e Vale do Sado. A faixa sul de Portugal foi a zona de maior ocorrência desta população, ocupando uma área de cerca de 650 quilómetros quadrados entre as serras de Monchique, Caldeirão e Espinhaço de Cão. Actualmente, julga-se que este animal se encontre já extinto no nosso país encontrando-se apenas em Espanha. Também conhecido como gato-cravo e gato-liberne, o Lynx Pardinus procura abrigo e protecção nos bosques mediterrânicos e nos densos matagais, mas prefere as áreas mais abertas para caçar. A presa de eleição é o coelho bravo, que pode constituir 70 a 90 por cento da sua alimentação, mas consome ocasionalmente pequenos roedores, lebres, cervídeos e algumas aves. O Lince Ibérico pode ter um metro de comprimento, 50 centímetros de altura e pesar mais de 10 quilos, mas a sua distinção assenta em características muito particulares, como a pelagem castanha-amarelada com manchas pretas, a cauda curta com a ponta preta, as orelhas com pêlos na extremidade, em forma de pincel, e grandes patilhas brancas e pretas.Em Portugal, a regressão da espécie começou nas décadas de 30 e 40, quando a campanha do trigo reduziu o seu habitat, mas agravou-se nos anos 50, com a diminuição das populações de coelho bravo, as florestações de pinheiros e eucaliptos e os incêndios de Verão. Ameaças que juntamente com a mortalidade causada pelo Homem, culminaram com a sua extinção em Portugal.Importante em termos estéticos, culturais e no equilíbrio do ecossistema mediterrânico, o Lynx Pardinus é hoje o felídeo mais ameaçado do mundo. Assim, apesar das normas nacionais e europeias que protegem a espécie e o seu habitat, é dever de todos minimizar os factores de perigo que continuam a colocar o lince à beira da extinção.

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